Ficha de Leitura
Nome do autor: Isabel Allende
Título: A cidade dos deuses selvagens
Informações sobre o autor: Isabel Allende nasceu no Peru e após várias mudanças entre países latino-americanos, estabeleceu-se na Califórnia, onde vive atualmente. O seu primeiro romance, «A casa dos espíritos», tornou-se num título conhecido da literatura latino-americana. Tem vários livros que chegaram a best-sellers.
Tema / Assunto da obra: Alex, um rapaz nascido e criado na Califórnia, vê-se obrigado a, devido à grave doença da sua mãe, ir numa aventura juntamente com a sua avó.
A expedição da National Geographic com destino à floresta Amazónica, tem como objetivos vacinar os índios, e por isso contam com a companhia de uma médica, e fazer uma reportagem sobre a Besta, um ser metade animal, metade humano, de que se tem ouvido falar mas que pouca gente terá visto. Para além dos membros da revista e da médica juntam-se-lhes, um famoso antropólogo, um guia e sua filha e um homem de negócios cujo objetivo é exterminar os índios e explorar a floresta do modo que lhe convém. Para o seu malévolo plano, tem a ajuda do Capitão Ariosto e de um outro elemento da expedição, cuja aparição no plano só aparece no final. Após deixados na floresta, Nádia (filha do guia) e Alex estabelecem uma estranha amizade visto que Nádia é uma menina que acredita que existem as almas e fala o dialeto dos índios. Depois de ambos contactarem com um povo de indígenas com o nome de «Povo da Neblina» por terem a capacidade de se tornarem invisíveis, Nádia e Alex, descobrem que não existe apenas uma Besta mas várias e que vivem em conjunto. Descobrem também os seus animais totémicos e partem, separadamente, para uma viagem que terão de realizar de modo a que Alex consiga a água da saúde para curar a sua mãe e Nádia uns diamantes em forma de ovo que salvarão o «Povo da Neblina».
Por fim, o plano de Mauro Carías é descoberto bem como a ajudante que tinha infiltrada na expedição: a doutora que se fazia acompanhar das vacinas que em vez de salvarem os índios tinham vírus que os matariam.
Alex leva a água á sua mãe e os diamantes são investidos em proteção para os índios.
Com esta aventura na Amazónia os limites entre o mundo dos nahab (designação dada pelos índios aos forasteiros) e o dos espíritos deixam de existir.
Citações:
« (…) a noção de prémio e castigo não existia entre eles, as crianças aprendiam imitando os adultos, porque, se não o fizessem estavam destinadas a perecer (…) Cada qual aprendia segundo o seu próprio ritmo e de acordo com a sua capacidade.»
Comentário sobre a obra:
A autora escreve de uma forma simples, no entanto, consegue chegar ao mundo da realidade como consegue chegar ao mundo dos sonhos. Foi talvez esse o aspeto que mais gostei no livro. Para além disso, demonstra que há coisas neste mundo que não devem ser revolvidas, tocadas, pois são provas (neste caso provas vivas) de um outro tempo, de uma outra vida.
Identificação do aluno: Beatriz Aires, nº4, 10ºA
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